Ia dizer "sem comentários", mas não aguento e vou comentar... Ser poeta é mesmo assim... É perceber os detalhes do papel amassado em seu embaralho, jogado no canto, esperando beijo de louco e de santo... Sozinho no seu compartimento à procura de mão que o amasse "um tanto"... Guardanapos e digitais, rascunhos de futuras marchinhas de carnavais... Letras borradas pelas tristezas de quem não volta mais... Dolores Duran compôs músicas nos guardanapos com seu "lápis de olho de guerra" e Tom Jobim tocava no piano uma das músicas mais belas... O intercessor de tudo isso: o simples guardanapo que trazia em seu corpo a poesia de Dolores, o som de Jobim numa noite a luz de velas... Parabéns, Milena! Mais uma vez... Parabéns !!!
Ah! Depois entra no meu blog, no texto Carta da Lua... Não sei se vai entender alguma coisa rsrsrs... É meio louco, tipo, escrevi como seu eu fosse a lua, e como se a lua fosse a minha tia e como se minha tia estivesse conversando com minha prima.... Ai... Confusão... Lê lá! Enfim.... rsrsrsrsr Quanto mais me explico, mais me enrolo !!! Beijos
Mas veja só a outra, fazendo poesia do nosso banalíssimo guardanapo. Está certo, dou muito valor ao dito cujo como limpador de sujeira ou folha de rascunho, mas não sabia desse lado sofredor, quase confidente, do papel-lanchonete, feira, padaria... Vou começar a não fazer bolinhas e apenas dobrar os guardanapos. Parabéns que ficou ótima.
Depois de tua "ode ao guardanapo" gestos como amassar, rasgar, rabiscá-lo à toa passarão bem mais que duas vezes pelo meu pensamento. O poema é lindo, sensível, perspicaz em sua captura. Este post me pegou por completo, porque além de tudo, tem a forma como o post foi composto. Essa composição, da caligrafia sobre esses receptivos papeizinhos em branco, ficou muito poética.
Cara Milena... tanto os poetas falam de rabiscos em guardanapos, em papel de pão... tanto se fala em tanta coisa nessa vida, mas tão pouco se faz. Que coisa maravilhosa é visualizar esse nosso sonho poético. Estou encantado, tanto com o poema quanto com a arte... Abraço!
Tô me sentindo como um guardanapo amassadinho lá no fundo da lixeira: que vontade de voltar como papel passado: com direito a namoro, noivado e casamento... Viva Milena, com suas idéias a serem descobertas"
Milena. Mas dentro de mim tem Maria e Helena. E eu estou dentro de outras vidas e outros nomes: venho depois de Ana, antes de Regina. Daí vivo compondo, compositora que sou. E outros me compõem - sou composta.
16 comentários:
muy bueno, señorita!
Esquece o que eu falei, os quero !
Ia dizer "sem comentários", mas não aguento e vou comentar... Ser poeta é mesmo assim... É perceber os detalhes do papel amassado em seu embaralho, jogado no canto, esperando beijo de louco e de santo... Sozinho no seu compartimento à procura de mão que o amasse "um tanto"... Guardanapos e digitais, rascunhos de futuras marchinhas de carnavais... Letras borradas pelas tristezas de quem não volta mais... Dolores Duran compôs músicas nos guardanapos com seu "lápis de olho de guerra" e Tom Jobim tocava no piano uma das músicas mais belas... O intercessor de tudo isso: o simples guardanapo que trazia em seu corpo a poesia de Dolores, o som de Jobim numa noite a luz de velas... Parabéns, Milena! Mais uma vez... Parabéns !!!
Ah! Depois entra no meu blog, no texto Carta da Lua... Não sei se vai entender alguma coisa rsrsrs... É meio louco, tipo, escrevi como seu eu fosse a lua, e como se a lua fosse a minha tia e como se minha tia estivesse conversando com minha prima.... Ai... Confusão... Lê lá! Enfim.... rsrsrsrsr Quanto mais me explico, mais me enrolo !!!
Beijos
Mas veja só a outra, fazendo poesia do nosso banalíssimo guardanapo. Está certo, dou muito valor ao dito cujo como limpador de sujeira ou folha de rascunho, mas não sabia desse lado sofredor, quase confidente, do papel-lanchonete, feira, padaria... Vou começar a não fazer bolinhas e apenas dobrar os guardanapos. Parabéns que ficou ótima.
thank you if it was an compliment ;)
but actually i don't know her. yet
(you remind me of a sunny day in the park with cotton candy)
luv ya
muitO bom esse tbm adorooo muito oq vc escreve
e vlw pelos ditos lá
x)
eh verdade as vezes nos vem essas coisas a cabeça....
mais persistirei! \o/
os gurdanapos são os nossos maiores psicologos x)
bjOOO
Depois de tua "ode ao guardanapo" gestos como amassar, rasgar, rabiscá-lo à toa passarão bem mais que duas vezes pelo meu pensamento.
O poema é lindo, sensível, perspicaz em sua captura.
Este post me pegou por completo, porque além de tudo, tem a forma como o post foi composto. Essa composição, da caligrafia sobre esses receptivos papeizinhos em branco, ficou muito poética.
PS. Sua caligrafia é muito bonita.
Cara Milena... tanto os poetas falam de rabiscos em guardanapos, em papel de pão... tanto se fala em tanta coisa nessa vida, mas tão pouco se faz. Que coisa maravilhosa é visualizar esse nosso sonho poético. Estou encantado, tanto com o poema quanto com a arte... Abraço!
ah saudades que eu tava daqui :)
"E mesmo que o beijo
Não seja o real intuito
(da boca)
Os guardanapos beijam"
Isso foi tão verdade que me deixou um pouco triste e com uma vontade imensa de buscar aqueles guardanapos guardados a tanto tempo.
bjs bjs
ps. É bom estar de volta!
Tô me sentindo como um guardanapo amassadinho lá no fundo da lixeira: que vontade de voltar como papel passado: com direito a namoro, noivado e casamento... Viva Milena, com suas idéias a serem descobertas"
Amore mio... più bello testo!
grazie per questo...
Moça... sinceramente acho que está chegando a hora, em outro post pediram por um livro, e estou concordando!
Grande beijo, kisses, baci!
vc prometeu que ia me dar um desse!
hunf
e o Joaquim até agora coitado, não tem poema nenhum!
tempo que não vinha. aí, me deparo com isso. lindo. simplesmente. quanta delicadeza! típico seu.
beijooo
Mt bom vr um capricho dsts.
O guardanapo merece (embora abrigue mais garranchos e rabiscos a vrsos c 'letra d moça' e tanta organização)!
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